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Hoje, eu penso, o senhor sabe: acho que o sentir da gente volteia, mas em certos modos, rodando em si mas por regras. O prazer muito vira medo, o medo vira ódio, o ódio vira esses desesperos? – desespero é bom que vire a maior tristeza, constante então para um amor – quanta saudade... – ; aí outra esperança já vem... Mas brasinha, de tudo, é só o mesmo carvão só.



João Guimarães Rosa

Grande Sertão: Veredas